Operação Mandacaru: MPPE e polícias desarticulam rede criminosa em Serra Talhada

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com a colaboração da Polícia Militar, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), e da Polícia Civil, deflagraram nesta terça-feira (21), a Operação Mandacaru.

A ação visa desarticular uma rede criminosa atuante em Serra Talhada e Petrolina, acusada de fraudar seguros de veículos. Segundo as investigações, o grupo, composto por proprietários de oficinas, corretor de seguros, e operadores denominados “laranjas”, é especializado em forjar acidentes de veículos e falsos relatos de roubos, para obter indenizações ilegais de seguradoras.

Os esforços da operação Mandacaru se concentram na busca e apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos essenciais para a investigação.

“O impacto das atividades ilícitas desta rede é sentido por toda a comunidade. A frequência elevada de sinistros fraudulentos tem resultado em um aumento nos preços dos seguros na região, prejudicando consumidores que não têm nenhuma relação direta com os crimes”, destacou o Promotor de Justiça Roberto Brayner, coordenador do Gaeco.

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André Maio volta a criticar Fabinho do Sindicato: “Tem feito nada, essa é a verdade”

Após dizer ao blog que a Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos estava de braços cruzados enquanto as famílias da zona rural estão passando sede, o vereador André Maio voltou a questionar a atuação do secretário Fabinho do Sindicato.

Após a sessão desta segunda-feira (20), André lamentou a situação enfrentada pela população rural, tendo que carregar água na cabeça por falta de abastecimento. “A população da zona rural tem sofrido bastante, tem passado por dificuldades e a gente não vê ação concreta por parte da Secretaria de Agricultura, e a gente lamenta isso. Tem pessoas com 65 anos com a lata na cabeça, voltou a seca, pessoas de longe para pegar uma água para poder cozinhar, tomar banho, cozinhar e não tem”, disse.

Sobre Fabinho do Sindicato, disse que o secretário não está fazendo nada para amenizar os efeitos da seca que castiga as comunidades rurais. “A gente cobra mais uma vez da Secretaria de Agricultura,  não tenho nada pessoal contra o secretario, mas a população precisa. Então, ele tem que mostrar essa pauta, essa programação, porque mês que vem vai ser mais quente, e o que ele tem feito para amenizar o sofrimento da população da zona rural, que clama, que pede água. E o que ele tem feito? Tem feito nada, essa é a verdade. E se fez não divulgou pra gente, os vereadores”, disparou André.

Questionado se a prefeita Márcia deveria trocar o comando da Secretaria de Agricultura, André disse que não poderia opinar a respeito do assunto, mas cobrou mudanças no modelo de gestão. “Quem deve falar isso é a prefeita que o colocou, mas tem que mudar o modelo de gestão. A gente está vendo que o modelo de gestão que foi aplicado não está dando certo. E eu creio que ela tem alguma pesquisa, e a pesquisa melhor é o povo da zona rural que não está sendo atendido”, concluiu o parlamentar, que tem feito uma série de críticas a secretários municipais, principalmente ao secretário Fabinho do Sindicato, que hoje mais cedo enviou nota ao blog rebatendo as acusações de André Maio. [Confira]

CONFIRA A ENTREVISTA: 

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Fabinho rebate André Maio: “A gestão tem feito muito quando se trata de recursos hídricos nas comunidades rurais”

O secretário de Agricultura e Recursos Hídricos, Fabinho do Sindicato, rebateu às declarações do vereador governista André Maio [leia aqui] acerca da inoperância da secretaria na zona rural. André disse ao Blog Juliana Lima que a secretaria comandada por Fabinho estaria de braços cruzados enquanto as famílias do campo passam sede.

Em contato com o blog, Fabinho disse que o governo Márcia Conrado vem trabalhando muito para garantir recursos hídricos para a zona rural, com sistemas simplificados, poços artesianos e abertura de bebedouros. “O governo municipal tem feito muito quando se trata de recursos hídricos nas comunidades rurais, entregando sistemas simplificados com água na torneira das pessoas, perfuração de poços e instalações de poços, mais o acompanhamento dos distritos e comunidades que tem a manutenção pela secretaria de bombas novas, limpeza de poços, para facilitar que a água chegue até a casa das pessoas”, afirmou Fabinho.

O secretário alegou que o município tinha 15 carros-pipa do Exército e três do governo do estado auxiliando no abastecimento de água, porém agora só conta com sete no total, fator que tem dificultado a cobertura de todas as comunidades castigadas pela estiagem. Garantiu ainda que o município tem dois carros-pipa entregando água todos os dias nas comunidades.

“Também temos a operação carro pipa, temos dois pipas que entregam diariamente, de segunda a sábado, depende da distancia entre cinco ou seis carros pipa às pessoas. Entendemos a dificuldade que passa o município pela estiagem, temos construído mais de três mil cisternas que estão numa decadência muito grande por falta d’água em algumas regiões onde a chuva não foi suficiente, e temos uma dificuldade, porque antes o governo federal tinha operação carro-pipa pelo Exercito com quinze carros, e hoje se encontra com sete, e o governo do estado não tem nenhum operando no momento. Com isso a dificuldade do governo do estado, do governo federal, com a diminuição, acarretou um acúmulo muito grande para o município, que não tem cruzado os braços e nem tem feito vista grossa. Como sempre a prefeita tem junto da secretaria colocado recursos e investimentos para que a gente possa continuar atendendo ao povo do campo. O governo do estado tinha três carros-pipa e agora não tem nenhum, e também a gente está abrindo vários bebedouros com a retroescavadeira, possibilitando água para os animais”, explicou.

Questionado sobre o fato do município ter leiloado um caminhão pipa pela metade do preço no início de novembro, o secretário não se manifestou acerca do assunto.

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Famílias organizam abaixo-assinado contra entrega parcelada das casas do Vanete Almeida

Diante da informação repassada à imprensa pela prefeita Márcia Conrado de que pretende entregar as casas do Residencial Vanete Almeida em duas etapas, sendo as primeiras 450 até metade de 2024, as famílias contempladas iniciaram um movimento contrário à decisão e estão cobrando a entrega de todas as 902 unidades de uma única vez.

O assunto foi discutido em uma reunião nesta quarta-feira (15), onde ficou decidido fazer um abaixo-assinado contra a inauguração em duas etapas, conforme explicou Patrícia Ribeiro da Silva, uma das representantes das famílias. O grupo tem que a entrega antes da eleição seja usada como ação eleitoreira e o restante das casas seja esquecido depois da eleição.

“A prefeita deu uma entrevista numa rádio e falou que vai entregar a metade do Residencial Vanete Almeida. Isso não pode acontecer, nós estamos esperando todas as 902 casas no mesmo dia, a verba que veio foi para entregar o Residencial todo. Se não pode entregar todo antes da eleição não entregue nada, isso é fazer campanha em cima dessa situação. E outra, muita gente perdeu a casa, famílias que a matriarca faleceu e não vão dar direito ao herdeiro, são pais, avós que ficaram sem as casas e hoje não irão receber, e essas famílias pagam aluguel”, disse Patrícia.

A informação da entrega em duas etapas foi dada pela prefeita em entrevista à Rádio Serra FM. “A empresa ganhou, voltou essas obras, mas eu acredito que até junho ou julho, essa é a minha previsão de entregar 450 casas e até o final do ano que vem as outras restantes. Então, a gente está pensando em entregar nessas duas etapas”, informou Márcia.

“Não aceitamos 450 casas a serem entregues não, porque eu acho injusto, e tenho certeza que todos que participaram da reunião também não acham justo. Então, prefeita, se sensibilize, porque todos aqui moram de aluguel e pagam água cara, aluguel caro. Muita gente agora quer apadrinhar o Vanete Almeida, sendo que quem correu atrás foi o grupo, principalmente Patrícia. Então, a gente quer que entregue as 902 casas, 450 casas a gente não aceita”, afirmou a contemplada Rita Souza.

A mesma opinião foi reafirmada pela contemplada Maria Eunice Ferreira durante a reunião. “Já está com muito tempo que a gente espera por essas casas, e a gente não quer receber de duas vezes, a gente quer receber é tudo, porque é um direito nosso”, disse.

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Justiça concede liminar proibindo bancos de confiscar consignados de servidores em Serra Talhada

A 1ª Vara Cível da Comarca de Serra Talhada acatou o pedido de tutela de urgência e determinou que o Banco Bradesco abstenha-se de efetuar qualquer desconto direto da conta de servidores serra-talhadenses relacionado aos empréstimos consignados.

O juiz determinou ainda que o banco restitua a parte demandante, no prazo improrrogável de dois dias úteis, a contar da intimação da decisão, os valores debitados a título de Parcela Crédito Pessoal a partir do dia 08/11/2023, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais).

Na decisão consta que o banco, aparentemente, fez lançamentos com fundamento indevido, pois o débito efetuado em 08/11/23 sob o argumento de que se tratava de Parcela Crédito Pessoal, na verdade representa o somatório das parcelas de empréstimos consignados descritos no contracheque da parte demandante. Diz ainda que no mesmo dia 08/11/23, houve o estorno das parcelas descontadas e logo na sequencia novo débito foi promovido, incluindo as idênticas parcelas dos empréstimos consignados e outros ainda desconhecidos.

Diante da decisão, a advogada Gabriela Florêncio, que está representando os servidores, orienta que todos os prejudicados acionem a Justiça para ter seus direitos assegurados.

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Vandinho diz que Serra Talhada pode ficar sem serviços essenciais por falta de pagamento

O vereador Vandinho da Saúde disse nesta segunda-feira (16/10), que Serra Talhada corre o risco de ficar sem serviços essenciais na reta final do ano por falta de pagamento da prefeitura às empresas contratadas.

A declaração foi dada durante entrevista ao jornalista Giovanni Sá, na TV Farol. Segundo Vandinho, a empresa responsável pela limpeza pública e pagamento dos garis está há pelo menos dois meses sem receber pagamentos da gestão Márcia.

“Se as empresas não receberem, o serviço vai parar. A situação do município é preocupante. Pode faltar dinheiro para abastecimento e se não tomar as medidas vai faltar dinheiro até para pagar aos nossos aposentados”, disse o parlamentar.

Vídeo: TV Farol

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