Serra Talhada tem a pior gestão fiscal do Pajeú e a 107ª de Pernambuco

O município de Serra Talhada apresentou a pior situação fiscal do Sertão do Pajeú, conforme dados de 2022 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado na terça-feira (31/10).

O IFGF avalia os indicadores de Autonomia, Gasto com Pessoal, Liquidez e Investimentos para elaborar o ranking de 5.240 municípios brasileiros. No ranking estadual, a capital do xaxado ficou na 107ª posição, com grau crítico de IFGF: 0.3572.

Estão em situação crítica no Pajeú, Serra Talhada (IFGF: 0.3572), Tuparetama (IFGF: 0.3807), Iguaraci (IFGF: 0.3381) e Tabira (IFGF: 0.3258).

Em situação difícil, Flores (IFGF: 0.4297), Carnaíba (IFGF: 0.4163), Santa Cruz (IFGF: 0.4629), São José do Egito (IFGF: 0.4408), Calumbi (IFGF: 0.4645), Ingazeira (IFGF: 0.4033) e Santa Terezinha (IFGF: 0.4204).

Com situação positiva, Quixaba (IFGF: 0.7064), Triunfo (IFGF: 0.5383), Itapetim (IFGF: 0.5827), Brejinho (IFGF: 0.7231), Solidão (IFGF: 0.5757) e Afogados da Ingazeira (IFGE: 0.5853).

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Duque deixou saldo bancário de R$ 21 milhões para gestão Márcia

Dados oficiais do Tribunal de Contas de Pernambuco mostram que o ex-prefeito Luciano Duque deixou saldo bancário de R$ 21.611.867,81 para a gestão da sucessora Márcia Conrado. O saldo positivo consta nas prestações de contas da Prefeitura de Serra Talhada enviadas pela prefeita Márcia aos órgãos de controle.

O relatório com o detalhamento contábil dos oito anos de governo Duque foi apresentado na manhã desta terça-feira (31) pela assessoria técnica e jurídica do deputado, contrapondo as alegações recentes feitas pelo líder do governo, Gin Oliveira, que acusou o ex-prefeito de ter deixado um rombo de quase R$ 25 milhões.

Conforme a assessoria, os débitos alegados por Gin são na verdade restos a pagar de despesas legalmente empenhadas na gestão passada e não liquidadas dentro de cada exercício, não sendo enquadradas como dívidas, uma vez que a gestão deixou lastro financeiro para quitação (recursos em caixa) e não contraiu despesas novas nos dois últimos quadrimestres do exercício de 2020 (maio a dezembro), em obediência ao art. 42 da LRF, como aponta o TCE-PE.

Nas fotos acima constam o saldo bancário deixado pela gestão Duque em 31 de dezembro de 2020 e os restos a pagar da gestão anterior cancelados até 2022.

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Após Márcia garantir que recebeu a prefeitura com as contas em dia, governistas acusam Duque de deixar débitos R$ 25 milhões

Para justificar a crise financeira enfrentada pelo município de Serra Talhada, aliados da prefeita Márcia Conrado estão acusando o ex-prefeito Luciano Duque de ter deixado uma dívida de R$ 25 milhões para a atual gestão.

As acusações foram feitas nesta terça-feira (17/10), em grupos de WhastApp, pelo secretário municipal de Esporte, Helano Peixoto, e na tribuna da Câmara de Vereadores, pelo líder do governo, Gin Oliveira. “A gente tá com a corda no pescoço porque a gestão passada deixou quase R$ 26 milhões de débitos para a prefeita Márcia Conrado pagar”, disse Gin, garantindo ter provas dos débitos.

Instantes após as acusações serem feitas contra Duque, apoiadores do ex-prefeito espalharam na cidade diversos vídeos da prefeita Márcia garantindo que recebeu a prefeitura com as contas em dia, dinheiro no caixa e servidores municipais com os salários pagos.

“A gestão de Luciano foi uma gestão muito exitosa, só em saber que se assume uma prefeitura sem ter a folha de pagamento para ser paga no mês seguinte já é muita coisa, fora os débitos que graças a Deus ele [Luciano] conseguiu honrar”, afirmou Márcia em entrevista à uma emissora de rádio em 2021.

Em outro vídeo amplamente compartilhado, Márcia reafirmou ter recebido a prefeitura sem débitos da gestão passada e com dinheiro em caixa. A declaração foi feita no evento de avaliação dos primeiros 50 dias do governo.

“Sim, Luciano foi o único prefeito que entregou a prefeitura já pagando o mês de dezembro, porque já era rotina dos outros prefeitos deixar o mês de dezembro para o próximo prefeito pagar no mês de janeiro. Então, a gente já pega a prefeitura com os colaboradores, com os funcionários pagos, dinheiro em conta, uma infraestrutura que Serra Talhada nunca viu, então cabe a mim, ao governo Márcia Conrado dá continuidade a esse processo implantado pelo ex-prefeito Luciano Duque”, disse Márcia.

Diante do desencontro de informações, fica a pergunta: Duque deixou ou não débitos? E qual a versão oficial, a versão da prefeita ou dos governistas Gin e Helano?

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Artistas revoltados batem boca com Josenildo Barbosa em Serra Talhada

Vídeo publicado pelo Farol de Notícias nesta segunda-feira (16) mostra uma discussão acalorada entre um grupo de artistas serra-talhadenses e o presidente da Fundação Cultural de Serra Talhada, Josenildo Barboza, dentro da Casa da Cultura.

Diante do número elevado de artistas que não conseguiram inscrever seus projetos na Lei Paulo Gustavo (LPG) dentro do prazo estipulado pelo governo municipal, os artistas queriam que o prazo fosse prorrogado, assim como vem sendo feito em outras cidades e estados, evitando que os trabalhadores sejam prejudicados por questões burocráticas.

Há críticas também quanto à exigência de inscrições presenciais, uma vez que os projetos poderiam ser inscritos virtualmente, evitando filas e demora no processo, a exemplo de hoje, quando muitos esperaram por horas no local para fazer as inscrições.

Cercado por cerca de 50 artistas, Josenildo não deu garantias de que o prazo será prorrogado. Ele também foi cobrado sobre o destino dos R$ 92 mil da LPG que o governo Márcia não disponibilizou para os artistas acessarem e nem detalhou no edital como gastará o recurso. “Cadê os noventa e dois mil do edital que não aparecem, tem que dizer onde está. Ninguém diz o que vai ser feito com eles”, gritaram alguns artistas revoltados.

Segundo os artistas, faltou transparência por parte do governo e sobrou burocracia, contrariando a política implementada pelo governo Lula, que vem defendendo a simplificação dos editais de cultura, para contemplar o número máximo de artistas no país, considerando que a categoria foi bastante prejudicada com a Pandemia da Covid-19.

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Vandinho diz que Serra Talhada pode ficar sem serviços essenciais por falta de pagamento

O vereador Vandinho da Saúde disse nesta segunda-feira (16/10), que Serra Talhada corre o risco de ficar sem serviços essenciais na reta final do ano por falta de pagamento da prefeitura às empresas contratadas.

A declaração foi dada durante entrevista ao jornalista Giovanni Sá, na TV Farol. Segundo Vandinho, a empresa responsável pela limpeza pública e pagamento dos garis está há pelo menos dois meses sem receber pagamentos da gestão Márcia.

“Se as empresas não receberem, o serviço vai parar. A situação do município é preocupante. Pode faltar dinheiro para abastecimento e se não tomar as medidas vai faltar dinheiro até para pagar aos nossos aposentados”, disse o parlamentar.

Vídeo: TV Farol

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