O histórico de Marília Arraes de abandonar aliados


Da coluna do Blog do Silvinho 

A vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, voltou a cena política neste final de semana depois de passar um certo período fora da imprensa. E voltou da pior maneira possível que até o momento não conseguiu explicar e quanto mais tenta, mais se complica: a negativa da legenda do Solidariedade para o deputado estadual Luciano Duque concorrer a Prefeitura de Serra Talhada.

Durante a entrevista foi complicado até para Marília explicar os motivos que levaram a prefeita Márcia Conrado a apoiar Danilo Cabral em 2022 e não ela. Márcia disse que não havia apoiado Marília porque já tinha um compromisso firmado por Duque com o PSB. No entanto, ao ser indagada qual fato levou a prefeita a não a apoiar no segundo turno e ter optado por Raquel Lyra ficou apenas no “águas passadas”.

Ou seja, o apoio dado por Marília a Márcia em Serra Talhada no último sábado nada tem a ver com o trabalho, ou com o que vem se fazendo na cidade. Mas sim, foi movido pelos sentimentos que sempre dominam Marília Arraes e que vai afastando dela diversos apoios desde a eleição de 2018 quando se elegeu pela primeira vez deputada federal.

Luciano Duque provou neste final de semana de algo que já se tinham falado antigamente: o abandono de Marília aos aliados. Isso já é tão histórico e tem feito novamente algumas vítimas, embora a mais famosa tenha sido Luciano Duque.

Manoela Mattos da cidade de Itambé, petista histórica juntamente com o seu pai, discordou do partido em 2022 e decidiu seguir com Marília Arraes ao Governo de Pernambuco. Este ano, o PT decidiu expulsá-la justamente pelo apoio dado a Marília lá atrás. Sem legenda, esperava-se uma ação de Marília a Manoela que não aconteceu. Ela terminou se filiando ao PDT por onde vai disputar a Prefeitura com o apoio da senadora Teresa Leitão.

Quem também sofreu o mesmo escanteio de Marília foi a vereadora Fany Bernal da cidade de Garanhuns. Isso para ficar apenas nestes três. É o famoso, “quem te conhece, que te compre”.

Sem prestígio nacional

Por falar em Marília, a mesma demonstrou desde 2022 a falta de força política e prestígio nacional. De lá pra cá não conseguiu espaço no governo Lula e nem tampouco conseguiu encontro com o petista. O único, foi justamente articulado pelo prefeito João Campos que hoje é a maior força política de oposição no estado.

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