O drama sem fim dos mediadores da educação inclusiva em Serra Talhada


Representantes dos mediadores da educação inclusiva de Serra Talhada estiveram mais uma vez na sessão da Câmara de Vereadores para cobrar o pagamento das bolsas de ensino por parte da gestão Márcia Conrado. Na sessão desta terça-feira (28), o estudante de Letras da UAST, Cicero Wesley Pereira, usou a tribuna da Casa Joaquim de Souza Melo para relatar o problema e pedir apoio aos parlamentares.

Cicero atuou como mediador da educação inclusiva por cerca de dois anos em Serra Talhada, mas se afastou recentemente devido à falta de pagamento das bolsas de ensino. “A gente não tem comunicação direta com o programa de forma clara, são sempre respostas pré-determinadas para nos desviar do foco, que é a cobrança. A situação dos mediadores é de abandono, igualmente como a educação inclusiva, que é inexistente na cidade”, afirmou o estudante em entrevista ao Blog Juliana Lima.

“Estávamos há três meses sem receber, há poucos dias recebemos um mês atrasado, mas ainda está atrasado outro mês. A gente estava com um efetivo de 150 mediadores, mas por conta dos constantes atrasos e porque a maioria não é de Serra Talhada e precisa se manter, infelizmente a gente teve uma desistência em massa, porque a demanda de denúncias das mães por falta de mediadores tem aumentado bastante”, disse Cicero.

O OUTRO LADO

O blog entrou em contato com o secretário de Educação, Erivonaldo Alves, que informou que o município está devendo apenas um mês aos mediadores e o pagamento será efetuado até semana que vem. “Até a próxima semana será atualizado, resta pagar o mês de outubro”, disse.

CONFIRA A ENTREVISTA:

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