Pinheiro diz que vereadores sabiam que projeto poderia ser inconstitucional, mas deixaram Márcia decidir

Convidado hoje (16) da TV Farol, o vereador governista, Pinheiro do São Miguel, justificou o veto ao projeto de lei de André Maio que previa cursinho pré-vestibular online para estudantes carentes do município de Serra Talhada se prepararem para concursos públicos e vestibulares.
Pinheiro disse que os vereadores tinham conhecimento que o projeto poderia ser inconstitucional, mesmo assim aprovaram em duas votações e jogaram para a prefeita Márcia decidir se vetava ou não. Disse ainda que se os vereadores tivessem derrubado o projeto de cara, iriam ser jogados contra a população.
“A gente sabia que o projeto poderia ser inconstitucional, votamos para chegar na mão da prefeita e ela dizer com a própria caneta dela se podia ou não, porque é um projeto bom, mas a repercussão ia ser a mesma, a crítica ia ser a mesma, iam jogar o restante dos vereadores contra a população”, argumentou.
Sobre a rejeição ao projeto de título de cidadão serra-talhadense ao advogado Wendel Oliveira, Pinheiro negou que tenha havido uma combinação prévia entre os vereadores governistas para negar a homenagem ao advogado e retaliar André Maio. Ele disse que o título foi rejeitado porque o advogado não teria nenhum serviço prestado ao município de Serra.