Caso de assessor com acúmulo de funções na Prefeitura e na Câmara de Afogados é denunciado ao Ministério Público
O caso do assessor Alexandre Hélio Gomes de Queiroz, revelado esta semana pelo Blog Juliana Lima, foi oficialmente denunciado ao Ministério Público de Pernambuco. O servidor acumula funções na Prefeitura de Afogados da Ingazeira e na Câmara de Vereadores, recebendo salários que somam quase oito mil e quinhentos reais.
A denúncia inicial foi apresentada pelo Sinduprom-PE, sindicato que representa os trabalhadores em educação, que apresentou o caso ao promotor Thiago Barbosa. Segundo o sindicato, o servidor é concursado como auxiliar de serviços gerais, não atua na função e, mesmo assim, é remunerado com recursos do Fundeb, o que seria irregular.
Alexandre Hélio consta na folha da Prefeitura como Auxiliar de Serviços Gerais, recebendo R$ 3.518,00, enquanto na Câmara recebe R$ 4.900,00 como assessor parlamentar, função iniciada em dois de janeiro de 2025.
Nesta quinta-feira, o vereador de oposição Edson do Cosmético reforçou a denúncia. Ele esteve na Promotoria Pública de Afogados da Ingazeira para formalizar o pedido de investigação. O parlamentar anexou à denúncia a declaração apresentada pelo servidor à Câmara, afirmando não possuir outros vínculos. Segundo Edson, o servidor teria cometido falsidade ideológica.
Tanto o sindicato quanto o vereador afirmam esperar que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado analisem a situação, já que o servidor assinou uma declaração na Câmara Municipal informando não possuir outro vínculo empregatício, o que contrasta com o cargo que ocupa na Prefeitura.
Veja declaração assinada pelo servidor ao ser contratado pela Câmara:

Veja a denúncia apresentada por Edson do Cosmético ao MPPE:











