Em nota, Solidariedade nega fraude à cota de gênero nas eleições 2024

Após revés na Justiça Eleitoral de Serra Talhada, o diretório municipal do Solidariedade emitiu nota alegando surpresa com a decisão do juiz Marcus César Sarmento Gadelha de cassar toda a chapa do partido nas eleições 2024, bem como o mandato da vereadora Juliana Tenório.
O partido continua negando ter fraudado a cota de gênero para favorecer a candidatura de Juliana Tenório, esposa do presidente da sigla, Waldir Tenório. O SD diz acreditar que a sentença será reformada no TRE-PE.
Nota do Solidariedade
O Solidariedade recebeu com surpresa o entendimento proferido pelo Douto Juízo Eleitoral da 71ª Zona Eleitoral de Serra Talhada, que reconheceu a fraude à cota de gênero das candidaturas do partido e, com isso, declarou a nulidade dos votos recebidos por todos os candidatos ao cargo de vereador do Município de Serra Talhada pelo Solidariedade no pleito de 2024, desconstituiu os diplomas dos candidatos eleitos; e declarou a inelegibilidade de alguns réus.
Declaramos nosso respeito irrestrito às decisões da Justiça Eleitoral. No entanto, entendemos que as provas apresentadas pelos autores não revelam a ocorrência de fraude à cota de gênero, sobretudo quando a defesa trouxe para o processo acervo probatório robusto apto a afastar todas as acusações formuladas.
Como acontece em todos os processos desta natureza, a sentença não tem efeito imediato e o caso será reanalisado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, onde se espera que a justiça seja feita e os votos conferidos aos candidatos do Solidariedade em Serra Talhada sejam respeitados.