Polícia Civil conclui investigação do caso Arthur; Giselda e Frajola indiciados


Do JC Online

A Polícia Civil confirmou, nesta segunda-feira (17), a conclusão da investigação do casal suspeito de matar o menino Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, no município de Tabira, no Sertão de Pernambuco.

Antônio Lopes Severo, 42, e Giselda da Silva Andrade, 30, foram indiciados por homicídio.

Arthur foi encontrado com sinais de violência por uma vizinha na tarde de 16 de fevereiro deste ano. Ela fez o socorro da criança e acionou a polícia. O menino estava sob os cuidados de Antônio e Giselda, porque a mãe, que era amiga do casal, precisou viajar a trabalho.

Dois dias depois o casal foi preso na zona rural de Carnaíba, também no Sertão. No caminho até a Delegacia de Tabira, a viatura da Polícia Civil teria sido parada pela população, que, revoltada, tirou os suspeitos e praticou agressões. Antônio morreu vítima do linchamento. Giselda ficou ferida.

A Polícia Civil não quis fornecer detalhes da investigação. Disse apenas, em nota, que o inquérito foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A tendência é que o promotor do caso peça o arquivamento parcial, visto que um dos suspeitos está morto.

Em relação à investigação do linchamento, a Polícia Civil declarou que “as diligências estão em curso e outras informações não podem ser repassadas no momento”.

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social também apura se houve falhas dos policiais envolvidos na operação que prendeu o casal de suspeitos. Não há prazo para conclusão do procedimento.

NOTA DA SDS

Sobre o caso da morte de um menino de dois anos e do linchamento de um dos acusados do crime contra o menor de idade, em Tabira, a Polícia Civil de Pernambuco instaurou dois inquéritos policiais.

A 169ª Delegacia de Tabira concluiu as investigações da morte da criança, com indiciamento de uma mulher de 30 anos e de um homem de 42 anos por homicídio. Com a conclusão, o Inquérito Policial foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco.

Sobre o linchamento, as diligências estão em curso e outras informações não podem ser repassadas no momento.

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